sexta-feira, 1 de abril de 2011

Das Dores - III

Minha boca, novamente ferida. Dessa vez, é a marca de teus dentes. Tu, animal faminto, a se alimentar. Eu, criança, igualmente bicho. Nós e nossos beijos transformados em mordidas.

Sempre fomos incapazes de enxergar o que separa a sedução do sofrimento. Teu amor tem gosto de sangue.

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