Aqui pendurei todas as minhas vírgulas, esperando que se tornassem pontos finais. As vírgulas intercalaram minhas histórias, alicerçaram os parágrafos, separaram os amores e os amantes. A vírgula é uma esperança. Esperança de uma continuação das frases, continuação das vozes dos suspiros interrompidos. Continuação dos beijos e das promessas. A vírgula em si é um beijo. Rápido, fugaz e temporário. Suspenso entre brumas, entre meios, entre aquilo que há de mais humano.
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